domingo, 6 de março de 2011

Era Cenozóica''vida recente''

Na escala de tempo geológico, o Cenozóico é a era do éon Fanerozóico que se inicia há cerca de 65 milhões e 500 mil anos e se estende até o presente. A era Cenozóica sucede a era Mesozóica de seu éon. Divide-se nos períodos Paleogeno , Neogeno e Quaternário; do mais antigo para o mais recente. O princípio da Era Cenozóica marca a abertura do capítulo mais recente da história da Terra. O nome desta era provém de duas palavras gregas que significavam "vida recente". Durante a Era Cenozóica, a face da Terra assumiu sua forma atual. Houve muita atividade vulcânica e formaram-se os grandes maciços montanhosos do mundo, como os Andes, os Alpes e o Himalaia. A vida animal transformou-se lentamente no que hoje se conhece.

Foi na era Cenozóica que surgiram os primeiros oníveros. Formaram também as cadeias de montanhas, e ocorreram as grandes glaceações, surgindo novas espécies de vida.Já no fundo dos oceanos, houve o aparecimento de dorsais ( cadeias de montanhas que são formadas nas zonas aonde as placas dos continentes se separam ).

Era Mesozoica

Na escala de tempo geológico, o Mesozóico é a era do éon Fanerozóico que está compreendida entre 251 milhões e 65 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente. A era Mesozóica sucede a era Paleozóica e precede a era Cenozóica, ambas de seu éon. Divide-se nos períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo, do mais antigo para o mais recente.
O nome Mesozóico é de origem grega e refere-se a 'meio animal' sendo também interpretado como "a idade medieval da vida". Esta era é especialmente conhecida pelo aparecimento, domínio e desaparecimento polémico dos dinossauros, amonites e plantas com flor.

O clima no início do Mesozóico era predominantemente quente e seco, tornando-se mais úmida no Jurássico (POPP, 1995, p. 283).
Esta foi uma era onde dominaram répteis como os dinossauros, pterossauros e plesiossauros. Durante o Mesozóico estes animais conquistaram a Terra e desapareceram mais tarde de forma misteriosa, sendo a causa mais provável a colisão da terra com meteorito, sendo estimada como a segunda maior extinção em massa da terra. (A maior já estudada foi no final do pérmico, estima-se que tenha extinto 90% de todas as espécies que viviam na Terra.)
Os primeiros mamíferos se desenvolveram, apesar de não serem maiores que ratos. As primeiras aves apareceram durante o Jurássico, e embora a sua descendência seja motivo de grande discussão entre os cientistas, grande parte aceita que tenham origem nos dinossauros. As primeiras flores (Angiospérmicas) apareceram durante o período Cretáceo.
Após a extinção em massa do final do Paleozóico, seguiu-se a Era Mesozóica, durante a qual a Terra voltou lentamente a enriquecer em vida. As florestas de fetos foram sendo substituídas por florestas de árvores com pinhas, como as sequóias, e outras, como ginkgos e palmeiras primitivas. No final desta Era surgiram as plantas com flor. O Mesozóico foi a Era dos répteis, tendo estes dominado a Terra. Nesta Era também apareceram os primeiros mamíferos semelhantes a pequenos musaranhos. O clima era quente e nos mares abundavam amonites, que se extinguiram no final do Mesozóico, juntamente com os grandes répteis e a maioria de outras espécies.

Era Paleozoica

Na escala de tempo geológico, o Paleozoico é a era do éon Fanerozoico que está compreendida entre 540 milhões e 245 milhões de anos atrás, aproximadamente. A era Paleozoica sucede a era Neoproterzoica do éon Proterozoico e precede a era Mesozoica de seu éon. Divide-se nos períodos Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano, do mais antigo para o mais recente.

O Paleozoico é conhecido por dois dos eventos mais importantes na história da vida animal. Em seu começo houve uma grande diversificação evolutiva dos animais, a explosão cambriana, em que quase todos os filos animais atuais e vários outros extintos apareceram dentro dos primeiros milhões dos anos. Já no extremo oposto do Paleozoico ocorreu a extinção maciça, a maior da história da vida na Terra, que extinguiu aproximadamente 90% de todas as espécies animais marinhas. As causas de ambos estes eventos ainda não são bem conhecidas.

Trilobitas animais tipos da era paleozoica.


Eon Fanerozoico

Na escala de tempo geológico, o Fanerozóico (grego: (phaneros = visível) + (zoikos = vida)) é o éon geológico que abrange os últimos 543 milhões de anos.[1] Tem início após o Cambriano no éon Proterozoico com o surgimento de vários animais de concha e é o éon ao longo do qual a abundância de vida é maior.
A fronteira entre o Fanerozoico e o Proterozoico não está claramente definida. No século XIX ela coincidia com o aparecimento dos primeiros fósseis metazoários abundantes. Porém, foram identificadas várias centenas de taxa de metazoários do Proterozoico desde o início de estudos sistemáticos destes seres na década de 1950.

Subdivisoes
divide-se nas eras (da mais antiga para a mais recente):
Principais acontecimentos:

Aparecimento rápido de numerosos filos animais; a evolução destes filos para formas diversas; o aparecimento de plantas terrestres; desenvolvimento de plantas complexas; a evolução dos peixes; o aparecimento de animais terrestres; e o desenvolvimento das faunas modernas. Durante este período de tempo, os continentes derivaram, eventualmente colididindo para forma Pangeia e dividindo-se em seguida nas massas continentais atuais.

Era Neoproterozoica

Na escala de tempo geológico, o Neoproterozóico é a era do éon Proterozóico que está compreendida entre 1 bilhão e 542 milhões de anos atrás, aproximadamente. A era Neoproterozóica sucede a era Mesoproterozóica de seu éon e precede a era Paleozóica do éon Fanerozóico. Divide-se nos períodos Toniano, Criogeniano e Ediacarano, do mais antigo para o mais recente.

Era Mesoproterozoico

Na escala de tempo geológico, o Mesoproterozóico é a era do éon Proterozóico que está compreendida entre 1 bilhão e 600 milhões e 1 bilhão de anos atrás, aproximadamente. A era Mesoproterozóica sucede a era Paleoproterozóica e precede a era Neoproterozóica, ambas de seu éon. Divide-se nos períodos Calymmiano, Ectasiano e Steniano, do mais antigo para o mais recente.
Os principais eventos desta era foram a formação do supercontinente de Rodínia e a evolução da reprodução sexual.

Era Paleoproterozoico

Na escala de tempo geológico, o Paleoproterozóico é a era do éon Proterozóico que está compreendida entre 2 bilhões e 500 milhões e 1 bilhão e 600 milhões de anos atrás, aproximadamente. A era Paleoproterozóica sucede a era Neoarqueana do éon Arqueano e precede a era Mesoproterozóica de seu éon. Divide-se nos períodos Sideriano, Rhyaciano, Orosiriano e Statheriano, do mais antigo para o mais recente.
Durante o Paleoproterozóico, surgiram os primeiros seres eucariontes.

Eon Proterozoico

Na escala de tempo geológico, o Proterozoico (do grego (proteros = anterior) + (zoikos = de animais)) é o éon que está compreendido entre 2,5 bilhões e 542 milhões de anos, abrangendo quase metade do tempo de existência da Terra. Sendo o mais recente éon do Pré-Câmbrico, sucede o éon Arqueano e precede o éon Fanerozoico. Divide-se em três eras.
Em algumas obras ainda se pode encontrar o termo Algônquico (ou Algonquiano) que, entretanto, entrou em desuso.


O aparecimento das primeiras formas de vida unicelulares avançadas e multicelulares coincide aproximadamente com o início da acumulação de oxigénio livre; tal poderá dever-se ao aumento da disponibilidade dos nitratos oxidados que os eucariontes usam, ao contrário das cianobactérias. Foi também durante o Proterozoico que evoluíram as primeiras relações simbióticas entre mitocôndrias (para quase todos os eucariontes) e cloroplastos (apenas nas plantas e alguns protistas), e os seus hospedeiros

sábado, 5 de março de 2011

Era Neoarqueano

Na escala de tempo geológico, o Neoarqueano é a era do éon Arqueano que está compreendida entre 2 bilhões e 800 milhões e 2 bilhões e 500 milhões de anos atrás, aproximadamente. A era Neoarqueana sucede a era Mesoarqueana de seu éon e precede a era Paleoproterozóica do éon Proterozóico. Como as outras eras de seu eón, não se divide em períodos.
No Neorqueano, cerca de 2,6 bilhões de anos, a atividade tectônica de placas pode ter sido bastante similar à da Terra moderna. Há bacias sedimentares bem preservadas e evidência de arcos vulcânicos, rachaduras intracontinentais, colisões entre continentes e eventos orogênicos de âmbito global bem disseminados, sugerindo a montagem e destruição de um e talvez vários supercontinentes. A água líquida era prevalecente, e bacias oceânicas profundas são conhecidas pela presença de formações de ferro em bandas, depósitos de chert, sedimentos químicos e basaltos de travesseiro.
A fotossíntese oxigênica evoluiu primeiro nesta era, e foi responsável pela grande proliferação de estromatólitos nos litorais do mundo.

Era Mesoarqueano

Na escala de tempo geológico, o Mesoarqueano é a era do éon Arqueano que está compreendida entre 3 bilhões e 200 milhões e 2 bilhões e 800 milhões de anos atrás, aproximadamente. A era Mesoarqueana sucede a era Paleoarqueana e precede a era Neoarqueana, ambas de seu éon. Como as outras eras de seu eón, não se divide em períodos.
O supercontinente Vaalbara começou a se partir no final desta era.
Fósseis encontrados na Austrália indicam que os estromatólitos proliferavam na Terra desde esse período.

Era Paleorqueano

Na escala de tempo geológico, o Paleoarqueano é a era do éon Arqueano que está compreendida entre 3 bilhões e 600 milhões e 3 bilhões e 200 milhões de anos atrás, aproximadamente. A era Paleoarqueana sucede a era Eoarqueana e precede a era Mesoarqueana, ambas de seu éon. Como as outras eras de seu eón, não se divide em períodos.
Durante o Paleoarqueano surgiram os primeiros continentes, possivelmente devido a colisões entre arcos de ilhas, que se amalgamaram formando pequenas massas continentais. Mais para o final desta era, pode ter se formado um supercontinente, chamado Vaalbara.
A questão de se a atividade tectônica de placas existia ou não no Arqueano é uma área ativa na pesquisa geocientífica moderna. Alguns cientistas pensam que no Paleoarqueano provavelmente não existia uma litosfera completamente rígida, e por isso não operaria ainda a Tectônica de Placas. Outros acham que, por causa da Terra ser mais quente, a atividade tectônica de placas seria mais vigorosa que é hoje, resultando numa taxa muito maior de reciclagem de material da crosta. Isso poderia ter evitado a cratonização e a formação de continentes até que o manto esfriou e a convecção diminuiu. Outros ainda argumentam que o manto litosférico subcontinental era flutuante demais para subduzir e que a falta de rochas paleoarqueanas é em função da erosão por eventos tectônicos subseqüentes.
A mais antiga evidência de vida – fósseis bem preservados de bactérias datadas em 3,46 bilhões de anos achadas na Austrália Ocidental – são desta era.

Era Eoarqueano

Na escala de tempo geológico, o Eoarqueano é a mais antiga era do éon Arqueano, compreendida entre 3 bilhões e 850 milhões e 3 bilhões e 600 milhões de anos atrás, aproximadamente. A era Eoarqueana sucede a era ímbrico de éon Hadeano e precede a era Paleoarqueana de seu éon. Como as outras eras de seu éon, não se divide em períodos.
Uma explicação para a escassez generalizada de rochas do Eoarqueno é a quantidade de detritos presentes dentro do sistema solar inicial. Mesmo depois da formação planetária, consideráveis volumes de grandes asteróides e meteoritos ainda existiam, e bombardearam a Terra inicial até aproximadamente 3,8 Ga. Uma barragem de bólidos particularmente grandes conhecida como o bombardeamento pesado tardio pode ter impedido quaisquer grandes fragmentos de crosta de se formarem por literalmente despedaçarem os protocontinentes iniciais.
A Terra estava coberta em grande parte com água, vulcões e ilhas vulcânicas surgindo por todos os cantos. Os oceanos estavam verdes e ácidos a partir de compostos de ferro dissolvido. O céu era laranja por causa da alta concentração de amônia, metano e dióxido de carbono

Eon Arqueano(arqueozoico)

Na escala de tempo geológico, o Arqueano ou Arcaiqueano (antes Arqueozóico) é o éon que está compreendido aproximadamente entre 3,85 bilhões de anos e 2,5 bilhões de anos atrás. O éon Arqueano sucede o éon Hadeano e precede o éon Proterozóico.


A vida provavelmente esteve presente por todo o Arqueano, mas deve ter sido limitada a simples organismos unicelulares não nucleados, chamados procariontes, pois não há fósseis de eucariotos tão antigos. Fósseis de tapetes de cianobactérias (estromatólitos) são encontrados por todo o Arqueano, tornando-se especialmente comum mais tarde no éon, enquanto uns poucos fósseis prováveis de bactérias são conhecidos de certos depósitos de chert. Em adição ao domínio Bactéria, microfósseis de extremófilos do domínio Arquena também têm sido identificados. Não se conhecem fósseis de eucariontes, apesar de que eles podem ter evoluído durante o Arqueano e simplesmente não ter deixado quaisquer fósseis.



Éon Hadeano

Na escala de tempo geológico, o Hadeano é éon
(Os geólogos se referem a um Éon como a maior subdivisão de tempo na escala de tempo geológico).
 mais antigo que começou há cerca de 4,57 bilhões de anos, com o princípio do processo de formação dos planetas do Sistema Solar, e terminou, na Terra, há aproximadamente 3,85 bilhões de anos, quando surgiram as primeiras rochas, marcando o início do éon Arqueano.
O nome "Hadeano" vem do grego hades, que significa "inferno", e foi cunhado pelo geólogo Preston Cloud para o período sobre o qual se tem pouca ou nenhuma informação geológica. Não é reconhecido pela Comissão Internacional sobre Estratigrafia da União Internacional de Ciências Geológicas no seu Quadro Estratigráfico Internacional, por não haver rochas tão antigas, mas é um conceito amplamente aceito por outras fontes.


Uma vez que restam poucos vestígios geológicos deste período na Terra não existem subdivisões oficiais. Porém, várias das principais divisões da escala de tempo geológico lunar ocorreram no Hadeano, e são por vezes usadas de modo não-oficial para referir-se aos mesmos períodos de tempo na Terra.

SOBRE AS ERAS GEOLÓGICAS

Uma era geológica é a divisão de um éon na escala de tempo geológico. As eras geológicas podem ser subdivididas em períodos. As eras são caracterizadas pela formas em que os continentes e os oceanos se distribuíam e os seus viventes que neles se encontravam.
A entidade responsável pela definição e classificação das eras geológicas é a The International Commission on Stratigraphy (ICS) (Comissão Internacional de Estratigrafia) que, por sua vez, é o maior corpo científico dentro da International Union of Geological Sciences (União Internacional das Ciências Geológicas).
Das mais antigas para as mais jovens as eras geológicas são as seguintes:
O mais antigo eon, não tem subdivisão formal pela ICS.
  • Eon Arqueano - entre 3,85 bilhões de anos e 2,5 bilhões de anos atrás na era do cócó, aproximadamente.
Era Eoarqueana
Era Paleoarqueana
Era Mesoarqueana
Era Neoarqueana
  • Eon Proterozóico (vida primitiva) - está compreendido entre 2,5 bilhões e 542 milhões de anos atrás.
Era Paleoproterozóica
Era Mesoproterozóica
Era Neoproterozóica
Era Paleozóica: vida antiga
Era Mesozóica: vida intermediária
Era Cenozóica: vida recente